domingo, 10 de fevereiro de 2013

Escola Biblica Dominical

Lição 06

Conhecendo Jesus

Texto Áureo

“Por que um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o principado está sobre os seus ombros, e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. Is 9.6

Verdade Aplicada

O imensurável amor de Deus revelou-se na pessoa Jesus Cristo, ao nascer neste mundo, para redenção da humanidade.

Objetivo da Lição

Ø Entender que anunciação do nas-cimento de Jesus, era o cumprimento da promessa feita no Éden.
Ø Compreender que Jesus Cristo é o Filho de Deus.
Ø Reconhecer Jesus - verdadeiro homem, verdadeiro Deus.

Glossário

Diligente – Zeloso, que tem diligência; Ligeiro, rápido.
Desposada – Contrair matrimônio, casar, esposar.
Precípuo - Principal, essencial.

Hinos Sugeridos
Ø 185, 310 e 489

Textos de Referência

Lc. 1.26 – No sexto mês foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré.
Lc. 1.27 – a uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi. O nome da virgem era Maria.
Lc. 1.28 – Entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada! O senhor é contigo. Bendita és tu entre as mulheres.
Lc. 1.29 – Porém ela se perturbou muito com essas palavras, e considerava que saudação seria essa.
Lc. 1.30 – Disse-lhe então o anjo: Maria, não temas, achaste graça diante de Deus.
Lc. 1.31 – Conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.
Lc. 1.32 – Este será grande, e será chamado Filho do Altíssimo. O Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai.
Lc. 1.33 – Ele reinará eternamente sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim.

Leituras complementares

Segunda       Terça        Quarta
  Sl 2.7         Mt 1.21     Lc 1.35

 Quinta          Sexta        Sabado
 Jo 1.14      Fp 2.5-11     I Jo 4.9

Esboço da Lição
     Introdução.
1. Origem de Jesus.
2. Quem é Jesus.
3. Jesus, Verdadeiro homem, verdadeiro Deus.
4. Jesus – sua morte e crucificação.
     Conclusão.


Introdução

      Durante quatro mil anos, Deus estivera preparando o homem par vinda de seu Filho Unigênito. Ele prometera no Jardim do Éden. Diante do fracasso do homem, Deus pôs em execução seu plano redentor ao prometer que através da semente da mulher viria o Salvador Jesus Cristo que esmagaria a cabeça da serpente, anunciando a vitórias através das épocas. O profeta Isaías chama nossa atenção, sete séculos antes, para a vinda do Salvador. “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu”. Dá ênfase à perfeita humanização do Salvador, mostrando conformidade com a promessa do Criador predita ali no Éden.

1. Origem de Jesus
     
      Jesus Cristo é o eterno Filho de Deus. João 1.18 expressa a sua deidade de maneira explicita: “Deus nunca foi visto por alguém, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem revelou”. Os versos de abertura do primeiro capítulo do Evangelho de João faz uma declaração da coexistência do Filho com o Pai desde a eternidade. A verdade é Jesus Cristo não somente era pleno Deus, como pleno se humano. Mt 3.17; 24.36.

1.1          – Anunciação do seu nascimento

      A anunciação do nascimento de Jesus Cristo é um dos fatos mais extraordinário relatado na Bíblia Sagrada, reflete o cumprimento de uma série de profecia referente à redenção do ser humano. Chegado o momento da execução do plano divino, previsto desde a fundação do mundo, na “plenitude dos tempos” Deus envia o anjo Gabriel no sexto mês a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré e anuncia o nascimento de Jesus Cristo a uma mulher e o instrumento da concepção seria o Espírito Santo. O Verbo “Deus Eterno” iria fazer-se homem. O plano de Deus estava preste a se concretizar. Mt. 1 18 -25

1.2          – Maria, A escolhida que concebeu o Salvador

 Deus escolhe a pessoa certa no lugar e na hora certa, para o cumprimento dos seus propósitos.

A escolha – Deus escolhe Maria por ser ela uma mulher, humilde, submissa, diligente, agradecida, conhecedora das Escrituras, temente a Deus, etc. Era uma serva e o Senhor era com ela. Lc 1.29-55; 2.19

Seu nome – Maria no hebraico “Miriã” significa “exaltada”. Fez jus ao seu nome. Deus proporcionou em sua vida o maior privilégio que uma mulher poderia ter: ser a mãe de Jesus Cristo, o Salvador.

Estado civil – Estava desposada, estava comprometida, noivada com José. Mt 1.18

Sua virgindade – Deus escolheu uma virgem, para cumprir suas promessas de acordo com a profecia revelada a Isaías. Era o cumprimento de Gênesis 3.15, que mostra a vinda do Redentor através da “semente da mulher”, não do homem, sem nenhum pecado hereditário. Maria gerou a partir da operação do Espírito Santo.

Agradecimentos – “Salve agraciada”, “bendita és tu entre as mulheres”. Ela encontrou graça diante de Deus, foi escolhida para ser mãe do Salvador, isto não significa que Maria deve ser adorada ou ser a mediadora entre Deus e o homem. Somente Jesus Cristo é o único mediador. Maria não pediu adoração a ela, o seu único mandamento foi: “Fazei tudo quanto Ele vos disser”. Jo 2.5; I Tm 2.5

Submissão – Ela não compreendia o fato de estar grávida, sem ter-se casado, mas se colocou à disposição de Deus, para que o plano glorioso de Deus fosse realizado. Lc 1.38

2. Quem é Jesus?
     
      Ele é o filho primogênito de Deus, mesmo assim, Ele veio do trono do Seu Pai ao ventre de uma mulher. Ele se tornou o Filho do Homem para que pudéssemos ser filhos de Deus.  Ele abriu mão de sua posição de rei para se tornar um bebê aqui na terra. Ele era rico, mas por nossa causa se tornou pobre. Durante a infância, Ele surpreendeu um rei. Como um menino, Ele impressionou os teólogos com Seu conhecimento e sabedoria, pois Seu conhecimento vinha diretamente de Deus. A História nunca teve outro homem como Ele. Jo 16.28; Hb 1.5;

2.1 Jesus o Filho de Deus

      “Tu és meu Filho, eu hoje te gerei”. Esta expressão mostra-nos claramente a natureza divina de Jesus Cristo. Sua procedência revela que o Filho participa da mesma natureza, essência do Pai. Filho desde da eternidade é o que nos ensina o primeiro capítulo do Evangelho de João, o Verbo tornou- se Filho e habitou entre nós. O Verbo participou da criação, o Filho é eterno; sempre existiu; Ele é o pai da eternidade. Vemos em I João 4.9, o Ele já era chamado de Filho de Deus mesmo antes da sua encarnação.  Jo 1. 1-18

2.2 Jesus o primogênito de toda criação

      Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação”. O termo “Primogênito” significa: O Primeiro a ser gerado por alguém. Ao filho primogênito cabiam os direitos de primogenitura, como dupla herança supremacia entre os irmãos e chefia da família. Jesus é chamado "primogênito de toda criatura" em razão da supremacia que o Pai lhe concedeu entre os homens. Cl 1,15; Hb 1,6; Rm 8,29; Dt 21,17.

3. Jesus, verdadeiro homem, verdadeiro Deus

      Jesus Cristo viveu entre nós, passando pelas mesmas provações que nós, foi tentado, humilhado, sentiu tristeza, chorou, padeceu dores horríveis, portanto podemos aplicar Ele as mesmas qualidades e características humanas, exceto o pecado. Jesus como Deus manifestou todo o seu poder e glória, e ao mesmo tempo mostrou ser o verdadeiro homem perfeito, algo desconhecido no homem devido o pecado cometido no Éden. Fp 2.5 - 8
    
3.1 Jesus – sua natureza humana

      Paulo revela sua identidade usado o terno “carne”. Era necessário que Jesus Cristo viesse ao mundo como homem; se assim não fizesse, não sofreria, na padeceria, consequentemente não alcançaria o propósito divino, ser o Salvador da humanidade. A Bíblia revela que Jesus possuía atributo próprio do ser humano, além disso, mostra a sua genealogia. Embora gerado de forma sobrenatural, Ele nasceu de forma natural através de uma mulher, teve irmãos e irmãs, teve fome, sede, cansaço, sono, sofreu, chorou, angustiou-se, passou também pela agonia da morte. Rm 9.5; Mt 1.1-17; Lc 1.35; Mt 12.47; Mc 4.38; Jo 4.6; Hb 13.12

3.2 Jesus – sua natureza divina

      Rm 1. 4 – A declaração “Filho de Deus” é umas das revelações da divindade de Jesus. Ele mesmo declarou “ser um com o Pai”; isso significa ser a revelação do próprio Deus na pessoa do Filho. A Bíblia ensina com clareza de maneira diretiva a divindade de Jesus. Ele nunca disse “eu penso”, “ eu acho”, “eu imagino”ser o Filho de Deus, mas Ele insistentemente declarou, revelou suas qualidades divinas, demonstrando o seu poder sobre o pecado, o inferno, a morte, a enfermidade, o pecado e sobre a natureza. Devemos ressaltar que Jesus não é metade homem nem metade Deus.

      A união das duas naturezas de Jesus Cristo mostra que Ele é o perfeito homem e o perfeito Deus, em toda plenitude “pois nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade”. Cl 2.9; Jo 10.30; I Jo 5.20

4. Jesus – morte e crucificação

      Thomas Brooks enfatiza: “O sangue de Jesus Cristo é a chave do céu”. É a garantia de nossa vida eterna. Prevista a queda do primeiro homem, Deus executou seu plano divino de redenção com o precípuo propósito de ajudar no desenvolvimento da salvação do homem. A única esperança de salvação do homem encontra-se no sangue do seu Filho Unigênito derramado ali no calvário. Este ato redentor estava determinado e marcado por Deus antes da fundação do mundo, estava na mente onisciente do criador. Gn 3. 15; Gl 3.13;

4.1 Predita no Antigo Testamento

      Em Gênesis 3.15, encontramos a primeira referência ao anuncio da sua vinda e morte. Com o passar dos tempos, a salvação foi confirmada a Abraão, predita por Jacó, a salvação garantida na Páscoa, prefigurada no Sacerdócio Levítico, a salvação dos Judeus nos dias de Ester, anunciadas pelos Profetas. Como vimos, já estava predita no Antigo Testamento. Gn 3.15; 22.10-18; 49. 8-12; Êx 12. 21-19; Lv 8.1-6; 22-24; Et 3.8-13; Is 53. 1-11

4.2 A Crucificação, Sacrifício Vicário

      A crucificação de Jesus Cristo não foi um mero incidente histórico. Foi à ação mais corajosa da história. Sua morte nas mãos dos Romanos, no ano 31, foi o maior evento, que repercutiu ao longo da história, provocou um forte impacto nas pessoas, desde aquela época até os dias atuais. Sabem por quê? Ele levou sobre si os nossos pecados, foi pago um alto preço pelo nosso resgate. A morte vicária significa morte substitutiva, Jesus Cristo morreu, derramando o seu sangue, em nosso lugar. Jesus morreu por toda humanidade, a fim de expiar, diante de Deus, todos os nossos pecados. I Co 15.3; Rm 3.25

Conclusão

      Não há medida de extensão e profundidade que nos ajude calcular o Amor de Deus em Jesus Cristo a dádiva divina. É realmente um grande mistério a vinda de Jesus Cristo ao mundo. Veio por divina revelação essa palavra: “Era impossível o homem se chegar ao Divino, se o Divino não se houvesse humanizado”. Isaías disse: “Porque a nós nos é nascido um menino, e a nós nos é dado um Filho”. Desde o Éden foi prometido um Salvador, que esmagaria a cabeça da serpente, Satanás. Agora se cumpriu a profecia, veio a Dádiva do Amor de Deus.

      Jesus Cristo não morreu na cruz como um mártir, Ele morreu por nossos pecados; morreu vicariamente como o único Salvador da humanidade, esvaziando-se Ele de sua divindade, tornou-se tudo semelhante a nós, exceto quanto à natureza pecaminosa e ao pecado, a fim de garantir-nos a salvação.

Questionário

1. Qual a origem de Jesus?
R:. Jesus Cristo é o eterno Filho de Deus.

2. O que indica a expressão Filho de Deus?
R:. Esta expressão mostra-nos claramente a natureza divina de Jesus Cristo.

3. O que significa primogênito?
R:. Significa o primeiro a ser gerado por alguém.

4. Quais são as naturezas atribuídas a Jesus?
R:. Natureza humana e natureza divina.

5.Cite 3 características da natureza humana de Jesus comprovada na Bíblia ?
R:. Nasceu e forma natural, teve sede e fome, teve irmãos e irmãs.

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