segunda-feira, 12 de julho de 2010

A Trajetória de um vencedor

Texto: II Reis 5. 1-13.
Introdução.

Vemos a história de um homem que podia dizer que tinha de tudo; prestigio dinheiro, fama, e tudo que uma pessoa normal sonharia em ter. Era herói de guerra, sua farda estava cheia de condecorações por seus atos de bravura, seu nome ocupava as manchetes de todos os jornais da época. Talvez somente com essas informações já fosse suficiente para entender a quantidade de barreiras e preconceitos que esse homem teve que enfrentar para chegar aonde chegou. Porém era leproso, um grande sucesso para o público, e um imenso fracasso pessoal.

Agora o que é essa doença?

A lepra é uma doença transmissível causada por uma bactéria, afeta na maioria dos casos a pele e os nervos. Ela progride lentamente com uma média de um período de incubação de 3 anos. A principal característica de alguém que possui essa doença é a perda da sensibilidade ao calor, e muitas vezes a mutilação de partes do corpo. Hoje existem remédios que podem trazer a cura desde que diagnosticada em seu começo.

Agora, trazemos essa doença para o âmbito espiritual.

Naamã é a simbologia do estado espiritual de muitos crentes. No mundo espiritual a lepra representa o pecado. Assim como a doença física causa a morte, o pecado causa a morte espiritual que futuramente leva a morte física.

Vamos analisar os sintomas da lepra e preste atenção se você ou alguém que você conhece não está com os mesmos sintomas de lepra.

1. Perda da sensibilidade ao calor. Não sente mais a presença de Deus, o fogo e a paixão de Deus não ardem mais. Por mais que Deus faça, não sentimos mais nada, tornamos insensíveis. (Ex. 32.7-11)

2. Manchas no corpo. O pecado já esta tão impregnada na pele, aquilo que alguns anos atrás eram abomináveis para nós, hoje se tornou coisa normal do mundo. (Ez. 43.8)

3. Torna-se uma doença transmissível. Já estamos tão insensíveis para as coisas de Deus, que a única que nos resta a fazer e transmitir meu veneno a outras pessoas. (Rm. 12.5-5)

4. Mutilação das partes importantes do corpo. Quando tornamos insensíveis e contagiosos, vemos que parte do corpo de Cristo começa a ser afetada por nossa causa. (I Co. 12.12-27)


domingo, 11 de julho de 2010

Não a crise que Deus não possa reverter.

Texto: 42. 10 – 12 a.

INTRODUÇÃO


O livro de Jó e muito comentado tanto por cristãos como por não cristãos, pois, aparentemente, trata apenas do sofrimento e da injustiça do sofrimento. Outros conhecem Jó apenas a sua paciência, e ainda há os que ressaltam o fato de que, assim como foi com Jó, também nós, após passarmos por sofrimento, seremos abençoados abundantemente por Deus.

Todo esse processo de sofrimento evidência os arraigados conceitos de bem e de mal, e a consequente recompensa:

a) Recebe-se o bem de Deus quando se faz o bem;

b) Recebe-se o mal quando se faz o mal.

Esse conceito estava absolutamente de acordo com a “antiga aliança”, mas hoje, sob a “nova aliança”, podemos desfrutar o fato de que Cristo já morreu por nós, então, no momento em que nele cremos, Ele passou a habitar em nós. Desse modo, não há mais como viver de acordo com os conceitos de bem e mal, de certo e errado, mas viver pela vida de Cristo em nosso interior.

No entanto, muitos cristãos, por desconhecerem o significado profundo da “nova aliança”, não compreendem o alcance do livro de Jó.

Não podemos afirmar que Jó tenha sido um personagem histórico, mas o fato é que sua história faz parte da Palavra de Deus, e por essa razão, traz-nos importantes lições espirituais.

Cremos que os relatos em Jó tenham ocorrido entre 2.000 e 1.500 a.C, na época de Abraão.

Seu nome significa “odiado” ou “perseguido”, ao contrário de muito que afirmam que seu nome significa “voltado para Deus”, mas a questão não é esta.

Vivemos dias em que praticamente tudo à nossa volta opera para gerar desesperança e incredulidade. É fato que a quase totalidade das instituições (políticas, financeiras, educacionais, familiares, religiosas etc.) tem agido de modo a deflagrar ou consolidar ações roubadoras da fé e da esperança na vida de muitas pessoas. Há um sentimento de descrédito permeando a vida de muitos e a expectativa de melhora ou mudança fica cada vez mais distante de seus corações.

Quando se frustra a esperança de que o bem e o bom se manifestarão, surge o natural encadeamento de anomalias na alma da pessoa, tais como incredulidade, desânimo, negligência, desistência, morte. Parece que o pincel da incredulidade, com a tinta da desesperança, está pintando, na vida de muitos, cenas de frustração, desânimo, desistência e morte na tela da família, dos sonhos, do ministério, da cidade, do estado, da nação, das finanças etc. Muitos até pedem orações pelas mudanças, mas já foram mordidos pela incredulidade e desesperança, mostrando um terrível formalismo religioso, vazio de fé e esperança. Pedem a Deus e o que efetivamente não esperam receber.