Texto: Mc. 10.46 – 52
Introdução.
A notável cura do
cego de Jericó, Bartimeu, filho de Timeu, foi uma demonstração emocionante do
poder divino e uma expressão vibrante da terna compaixão do Senhor para com a
humanidade. É, ao mesmo tempo, parábola da obra indispensável de Jesus de dar vista
espiritual aos homens, na relação de uns para com os outros e dos homens para
com Deus. “Nele (Jesus) estava à vida, e a vida era a luz dos homens”, João
1.4.
Chegando perto de Jericó (v. 35): Jericó
foi “a cidade das palmeiras” (Deut. 34.3), situada 28 quilômetros ao nordeste
de Jerusalém.
Era em Jericó que
morava Raabe quando recebeu os espias, Js. 6;
Josué pronunciou
uma maldição sobre o homem que tentasse reedificar a cidade, Js. 6.26, e a
condenação caiu, 500 anos mais tarde, sobre Hiel, de Betel, 1Reis 16.34.
Havia ali uma
escola de profetas no tempo de Elias e Eliseu, 2 Reis 2.4 -18.
A cidade foi
tomada pelos caldeus, mas repovoada depois da volta do cativeiro, 2 Reis 25.5;
Esd. 2.34; Neem. 3.2.
No tempo de
Cristo era Jericó a segunda cidade da Judéia.
Foi na estrada,
caminho de Jericó, que os israelitas demonstraram a sua fé, rodeando a cidade e
derribando os muros rentes ao chão.
Foi na estrada,
caminho de Jericó, que Zaqueu subiu a árvore para ver Jesus, ato que resultou
em recebê-lo, não somente em casa, mas no seu coração.
Foi na estrada,
caminho de Jericó, que os filhos dos profetas perderam o ferro dum machado nas
águas e que Eliseu o fez flutuar.
Foi na estrada,
caminho de Jerico, que certo homem se achava gravemente ferido e para morrer e
o samaritano o socorreu.
Foi na estrada,
caminho de Jericó, que dois cegos clamaram à Jesus e receberam a vista.
A estrada,
caminho de Jericó, é a estrada da oportunidade, estrada que passa na frente de
nossa casa, nossa oficina, nossa loja, de nossa igreja. Há sempre nessa
estrada, “um homem – Jesus” a quem pode servir.