"Mas longe
esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela
qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo". Gl 6.14 (1Co 1.17-24)
Portanto, para os
que creem, a cruz é mais que um símbolo a ser levado no pescoço ou pendurado
nas paredes da igreja. É o caminho de Deus para salvar todo aquele que crê.
A CRUZ DE CRISTO
A morte de Cristo
na cruz é um fato central para o cristianismo. É interessante que é da palavra
latina “cruz” vem à palavra “crucial”, isto é, central, importante. Totalmente
sem aviso e despercebida, uma nova cruz surgiu nos círculos populares
evangélicos nos tempos modernos. Parece-se com a antiga cruz, mas é diferente:
as semelhanças são superficiais; as diferenças, fundamentais.
Desta nova cruz
brotou uma nova filosofia da vida cristã, e dessa nova filosofia proveio uma
nova técnica evangélica - um novo tipo de reunião e uma nova espécie de pregação.
Esta nova evangelização emprega a mesma linguagem da antiga, mas seu conteúdo
não é o mesmo e a sua ênfase não é como antes. (1Coríntios 1.18, 23).
A execução por
morte de cruz era algo terrivelmente cruel. Na verdade, era sadismo legalizado.
Foi provavelmente uma das formas mais depravadas de execução jamais inventada
pelo homem. Nada mais era que morte lenta por tortura. E realmente funcionava.
Ninguém jamais sobreviveu a uma crucificação.
A salvação do homem
só pode ocorrer através de uma satisfação dada à lei de Deus, que o homem
quebrou e tem quebrado sempre. Cristo colocou-se no lugar do homem, como
representante dos que crêem, e sofreu a penalidade¬ merecida, satisfazendo a
justiça divina. Até mesmo pensadores não cristãos afirmam a necessidade da
punição merecida. O pesquisador C. A. Dinsmore examinou as obras de Homero,
Sófocles, Dante, Shakespeare, Milton e outros, e chegou à seguinte conclusão:
“É um axioma¬ universal na vida e no pensamento religioso que não pode haver
reconciliação sem que haja satisfação dada pelo pecado”.