terça-feira, 15 de novembro de 2011

A Mensagem da Cruz

"Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo". Gl 6.14 (1Co 1.17-24)

A CRUZ DE CRISTO

A morte de Cristo na cruz é um fato central para o cristianismo. É interessante que é da palavra latina “cruz” vem à palavra “crucial”, isto é, central, importante. Totalmente sem aviso e despercebida, uma nova cruz surgiu nos círculos populares evangélicos nos tempos modernos. Parece-se com a antiga cruz, mas é diferente: as semelhanças são superficiais; as diferenças, fundamentais.

Desta nova cruz brotou uma nova filosofia da vida cristã, e dessa nova filosofia proveio uma nova técnica evangélica - um novo tipo de reunião e uma nova espécie de pregação. Esta nova evangelização emprega a mesma linguagem da antiga, mas seu conteúdo não é o mesmo e a sua ênfase não é como antes. (1Coríntios 1.18, 23).

A execução por morte de cruz era algo terrivelmente cruel. Na verdade, era sadismo legalizado. Foi provavelmente uma das formas mais depravadas de execução jamais inventada pelo homem. Nada mais era que morte lenta por tortura. E realmente funcionava. Ninguém jamais sobreviveu a uma crucificação.

A salvação do homem só pode ocorrer através de uma satisfação dada à lei de Deus, que o homem quebrou e tem quebrado sempre. Cristo colocou-se no lugar do homem, como representante dos que crêem, e sofreu a penalidade¬ merecida, satisfazendo a justiça divina. Até mesmo pensadores não cristãos afirmam a necessidade da punição merecida. O pesquisador C. A. Dinsmore examinou as obras de Homero, Sófocles, Dante, Shakespeare, Milton e outros, e chegou à seguinte conclusão: “É um axioma¬ universal na vida e no pensamento religioso que não pode haver reconciliação sem que haja satisfação dada pelo pecado”.

Portanto, para os que creem, a cruz é mais que um símbolo a ser levado no pescoço ou pendurado nas paredes da igreja. É o caminho de Deus para salvar todo aquele que crê.