Lição 06
Ele é o filho primogênito de Deus, mesmo assim, Ele veio do trono do Seu Pai ao ventre de uma mulher. Ele se tornou o Filho do Homem para que pudéssemos ser filhos de Deus. Ele abriu mão de sua posição de rei para se tornar um bebê aqui na terra. Ele era rico, mas por nossa causa se tornou pobre. Durante a infância, Ele surpreendeu um rei. Como um menino, Ele impressionou os teólogos com Seu conhecimento e sabedoria, pois Seu conhecimento vinha diretamente de Deus. A História nunca teve outro homem como Ele. Jo 16.28; Hb 1.5;
Conhecendo Jesus
Texto Áureo
“Por
que um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o principado está sobre os seus
ombros, e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da
Eternidade, Príncipe da Paz”. Is 9.6
Verdade Aplicada
O
imensurável amor de Deus revelou-se na pessoa Jesus Cristo, ao nascer neste
mundo, para redenção da humanidade.
Objetivo da Lição
Ø Entender que anunciação do nas-cimento de Jesus, era o
cumprimento da promessa feita no Éden.
Ø Compreender que Jesus Cristo é o Filho de Deus.
Ø Reconhecer Jesus - verdadeiro homem, verdadeiro Deus.
Glossário
Diligente – Zeloso, que tem
diligência; Ligeiro, rápido.
Desposada – Contrair
matrimônio, casar, esposar.
Precípuo - Principal,
essencial.
Hinos
Sugeridos
Ø
185, 310 e 489
Textos de
Referência
Lc. 1.26 –
No sexto mês foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia,
chamada Nazaré.
Lc. 1.27 – a
uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi. O nome
da virgem era Maria.
Lc. 1.28 –
Entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada! O senhor é contigo.
Bendita és tu entre as mulheres.
Lc. 1.29 – Porém
ela se perturbou muito com essas palavras, e considerava que saudação seria
essa.
Lc. 1.30 –
Disse-lhe então o anjo: Maria, não temas, achaste graça diante de Deus.
Lc. 1.31 –
Conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.
Lc. 1.32 –
Este será grande, e será chamado Filho do Altíssimo. O Senhor Deus lhe dará o
trono de Davi, seu pai.
Lc. 1.33 – Ele reinará eternamente sobre a casa de Jacó, e o
seu reinado não terá fim.
Leituras
complementares
Segunda Terça Quarta
Sl 2.7 Mt 1.21 Lc
1.35
Quinta
Sexta Sabado
Jo 1.14 Fp 2.5-11
I Jo 4.9
Esboço da Lição
Introdução.
1. Origem de Jesus.
2. Quem é Jesus.
3. Jesus, Verdadeiro homem, verdadeiro Deus.
4. Jesus – sua morte e crucificação.
Conclusão.
Introdução
Durante quatro mil anos, Deus
estivera preparando o homem par vinda de seu Filho Unigênito. Ele prometera no
Jardim do Éden. Diante do fracasso do homem, Deus pôs em execução seu plano
redentor ao prometer que através da semente da mulher viria o Salvador Jesus
Cristo que esmagaria a cabeça da serpente, anunciando a vitórias através das
épocas. O profeta Isaías chama nossa atenção, sete séculos antes, para a vinda
do Salvador. “Porque um menino nos
nasceu, um filho se nos deu”. Dá ênfase à perfeita humanização do Salvador,
mostrando conformidade com a promessa do Criador predita ali no Éden.
1. Origem de Jesus
Jesus Cristo é o eterno Filho de Deus. João 1.18 expressa a sua deidade
de maneira explicita: “Deus nunca foi
visto por alguém, mas o Deus
unigênito, que está ao lado do Pai, é quem revelou”. Os versos de abertura
do primeiro capítulo do Evangelho de João faz uma declaração da coexistência do
Filho com o Pai desde a eternidade. A verdade é Jesus Cristo não somente era
pleno Deus, como pleno se humano. Mt 3.17; 24.36.
1.1
– Anunciação do seu nascimento
A anunciação
do nascimento de Jesus Cristo é um dos fatos mais extraordinário relatado na
Bíblia Sagrada, reflete o cumprimento de uma série de profecia referente à
redenção do ser humano. Chegado o momento da execução do plano divino, previsto
desde a fundação do mundo, na “plenitude
dos tempos” Deus envia o anjo Gabriel no sexto mês a uma cidade da
Galiléia, chamada Nazaré e anuncia o nascimento de Jesus Cristo a uma mulher e
o instrumento da concepção seria o Espírito Santo. O Verbo “Deus Eterno” iria fazer-se homem. O
plano de Deus estava preste a se concretizar. Mt. 1 18 -25
1.2
– Maria, A escolhida que concebeu o Salvador
Deus
escolhe a pessoa certa no lugar e na hora certa, para o cumprimento dos seus
propósitos.
A escolha – Deus escolhe Maria por ser ela uma mulher, humilde,
submissa, diligente, agradecida, conhecedora das Escrituras, temente a Deus,
etc. Era uma serva e o Senhor era com ela. Lc 1.29-55; 2.19
Seu nome – Maria no hebraico “Miriã” significa “exaltada”.
Fez jus ao seu nome. Deus proporcionou em sua vida o maior privilégio que uma
mulher poderia ter: ser a mãe de Jesus Cristo, o Salvador.
Estado civil – Estava desposada, estava comprometida, noivada com
José. Mt 1.18
Sua
virgindade – Deus escolheu uma
virgem, para cumprir suas promessas de acordo com a profecia revelada a Isaías.
Era o cumprimento de Gênesis 3.15, que mostra a vinda do Redentor através da “semente da mulher”, não do homem, sem
nenhum pecado hereditário. Maria gerou a partir da operação do Espírito Santo.
Agradecimentos – “Salve agraciada”, “bendita és tu entre as
mulheres”. Ela encontrou graça diante de Deus, foi escolhida para ser mãe do
Salvador, isto não significa que Maria deve ser adorada ou ser a mediadora
entre Deus e o homem. Somente Jesus Cristo é o único mediador. Maria não pediu
adoração a ela, o seu único mandamento foi: “Fazei tudo quanto Ele vos disser”. Jo 2.5; I Tm 2.5
Submissão –
Ela não compreendia o fato de estar grávida, sem ter-se casado, mas se colocou
à disposição de Deus, para que o plano glorioso de Deus fosse realizado. Lc
1.38
2. Quem é Jesus?
Ele é o filho primogênito de Deus, mesmo assim, Ele veio do trono do Seu Pai ao ventre de uma mulher. Ele se tornou o Filho do Homem para que pudéssemos ser filhos de Deus. Ele abriu mão de sua posição de rei para se tornar um bebê aqui na terra. Ele era rico, mas por nossa causa se tornou pobre. Durante a infância, Ele surpreendeu um rei. Como um menino, Ele impressionou os teólogos com Seu conhecimento e sabedoria, pois Seu conhecimento vinha diretamente de Deus. A História nunca teve outro homem como Ele. Jo 16.28; Hb 1.5;
2.1 – Jesus o
Filho de Deus
“Tu és meu Filho, eu hoje te gerei”. Esta
expressão mostra-nos claramente a natureza divina de Jesus Cristo. Sua
procedência revela que o Filho participa da mesma natureza, essência do Pai.
Filho desde da eternidade é o que nos ensina o primeiro capítulo do Evangelho
de João, o Verbo tornou- se Filho e habitou entre nós. O Verbo participou da
criação, o Filho é eterno; sempre existiu; Ele é o pai da eternidade. Vemos em
I João 4.9, o Ele já era chamado de Filho de Deus mesmo antes da sua
encarnação. Jo 1. 1-18
2.2 – Jesus o
primogênito de toda criação
“Ele é a imagem do Deus invisível, o
primogênito de toda a criação”. O termo “Primogênito” significa: O Primeiro a ser gerado por alguém. Ao filho primogênito
cabiam os direitos de primogenitura, como dupla herança supremacia entre os
irmãos e chefia da família. Jesus é chamado "primogênito de toda criatura" em razão da supremacia que o Pai
lhe concedeu entre os homens. Cl 1,15; Hb 1,6; Rm 8,29; Dt 21,17.
3. Jesus, verdadeiro homem, verdadeiro Deus
Jesus Cristo viveu entre nós, passando pelas mesmas provações
que nós, foi tentado, humilhado, sentiu tristeza, chorou, padeceu dores
horríveis, portanto podemos aplicar Ele as mesmas qualidades e características
humanas, exceto o pecado. Jesus como Deus manifestou todo o seu poder e glória,
e ao mesmo tempo mostrou ser o verdadeiro homem perfeito, algo desconhecido no
homem devido o pecado cometido no Éden. Fp 2.5 - 8
3.1 – Jesus – sua natureza humana
Paulo revela sua identidade usado o terno “carne”. Era necessário que Jesus Cristo
viesse ao mundo como homem; se assim não fizesse, não sofreria, na padeceria,
consequentemente não alcançaria o propósito divino, ser o Salvador da
humanidade. A Bíblia revela que Jesus possuía atributo próprio do ser humano,
além disso, mostra a sua genealogia. Embora gerado de forma sobrenatural, Ele
nasceu de forma natural através de uma mulher, teve irmãos e irmãs, teve fome,
sede, cansaço, sono, sofreu, chorou, angustiou-se, passou também pela agonia da
morte. Rm 9.5; Mt 1.1-17; Lc 1.35; Mt 12.47; Mc 4.38; Jo 4.6; Hb 13.12
3.2 – Jesus – sua natureza divina
Rm 1. 4 – A declaração “Filho de Deus” é umas das revelações da divindade de Jesus. Ele
mesmo declarou “ser um com o Pai”;
isso significa ser a revelação do próprio Deus na pessoa do Filho. A Bíblia
ensina com clareza de maneira diretiva a divindade de Jesus. Ele nunca disse “eu penso”, “ eu acho”, “eu imagino”ser
o Filho de Deus, mas Ele
insistentemente declarou, revelou suas qualidades divinas, demonstrando o seu
poder sobre o pecado, o inferno, a morte, a enfermidade, o pecado e sobre a
natureza. Devemos ressaltar que Jesus não é metade homem nem metade Deus.
A união das duas naturezas de Jesus
Cristo mostra que Ele é o perfeito homem e o perfeito Deus, em toda plenitude “pois nele habita corporalmente toda a
plenitude da divindade”. Cl 2.9; Jo 10.30; I Jo 5.20
4. Jesus – morte e crucificação
Thomas Brooks enfatiza: “O sangue de Jesus Cristo é a chave do céu”. É a garantia de nossa
vida eterna. Prevista a queda do primeiro homem, Deus executou seu plano divino
de redenção com o precípuo propósito
de ajudar no desenvolvimento da salvação do homem. A única esperança de
salvação do homem encontra-se no sangue do seu Filho Unigênito derramado ali no
calvário. Este ato redentor estava determinado e marcado por Deus antes da
fundação do mundo, estava na mente onisciente do criador. Gn 3. 15; Gl 3.13;
4.1– Predita no
Antigo Testamento
Em Gênesis
3.15, encontramos a primeira referência ao anuncio da sua vinda e morte. Com o
passar dos tempos, a salvação foi confirmada a Abraão, predita por Jacó, a
salvação garantida na Páscoa, prefigurada no Sacerdócio Levítico, a salvação
dos Judeus nos dias de Ester, anunciadas pelos Profetas. Como vimos, já estava
predita no Antigo Testamento. Gn 3.15; 22.10-18; 49. 8-12; Êx 12. 21-19; Lv
8.1-6; 22-24; Et 3.8-13; Is 53. 1-11
4.2 – A
Crucificação, Sacrifício Vicário
A
crucificação de Jesus Cristo não foi um mero incidente histórico. Foi à ação
mais corajosa da história. Sua morte nas mãos dos Romanos, no ano 31, foi o
maior evento, que repercutiu ao longo da história, provocou um forte impacto
nas pessoas, desde aquela época até os dias atuais. Sabem por quê? Ele levou sobre si os nossos pecados, foi pago um
alto preço pelo nosso resgate. A morte vicária significa morte substitutiva,
Jesus Cristo morreu, derramando o seu sangue, em nosso lugar. Jesus morreu por
toda humanidade, a fim de expiar, diante de Deus, todos os nossos pecados. I Co
15.3; Rm 3.25
Conclusão
Não há medida de extensão e profundidade que nos
ajude calcular o Amor de Deus em
Jesus Cristo a dádiva divina. É realmente um grande mistério a vinda de Jesus
Cristo ao mundo. Veio por divina revelação essa palavra: “Era impossível o homem se chegar ao Divino, se o Divino não se houvesse
humanizado”. Isaías disse: “Porque a nós nos é nascido um menino, e a
nós nos é dado um Filho”. Desde o Éden foi prometido um Salvador, que
esmagaria a cabeça da serpente, Satanás. Agora se cumpriu a profecia, veio a Dádiva do Amor de Deus.
Jesus Cristo não morreu na cruz como um
mártir, Ele morreu por nossos pecados; morreu vicariamente como o único
Salvador da humanidade, esvaziando-se Ele de sua divindade, tornou-se tudo
semelhante a nós, exceto quanto à natureza pecaminosa e ao pecado, a fim de
garantir-nos a salvação.
Questionário
1. Qual a
origem de Jesus?
R:. Jesus Cristo é o eterno Filho de Deus.
2. O que
indica a expressão Filho de Deus?
R:. Esta expressão mostra-nos claramente a natureza divina
de Jesus Cristo.
3. O que
significa primogênito?
R:. Significa o primeiro a ser gerado por alguém.
4. Quais são
as naturezas atribuídas a Jesus?
R:. Natureza humana e natureza divina.
5.Cite 3
características da natureza humana de Jesus comprovada na Bíblia ?
R:. Nasceu e forma natural, teve sede e fome, teve irmãos
e irmãs.
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