Texto: Cantares 2.11-13
A HISTÓRIA
O mundo inteiro não era digno do
dia em que este sublime Cântico foi dado a Israel. Assim expressou o “rabino”
judeu Akiba, que viveu no primeiro século da Era Comum, a sua admiração pelo
Cântico de Salomão.
O título do livro é uma forma
abreviada das primeiras palavras: “O cântico superlativo, que é de Salomão”. No
texto hebraico, é literalmente o “Cântico dos cânticos”, denotando excelência
superlativa, similar à expressão “os céus dos céus” para os mais altos céus.
(Dt.10:14) Não se trata de uma coleção de cânticos, mas de um só cântico, “um
cântico de extrema perfeição, um dos melhores que já existiram ou que foram
escritos”.
O grande Rei Salomão, glorioso em
sabedoria, forte em poder e deslumbrante no brilho da sua riqueza material, que
suscitou até mesmo a admiração da rainha de Sabá, não conseguiu impressionar
uma jovem simples do interior por quem se enamorou.
Por causa da constância de seu
amor por um jovem pastor, o rei não teve êxito. Portanto, o livro bem poderia
ser chamado de “O Cântico do Amor Frustrado de Salomão”.
Deus o inspirou a compor este
cântico para o proveito dos leitores da Bíblia das eras futuras. Ele o escreveu
em Jerusalém. Talvez isso se tenha dado por volta de 960 a.C., alguns anos
depois de terminar a construção do templo. Na época em que escreveu esse
cântico, Salomão tinha “sessenta rainhas e oitenta concubinas”, ao passo que no
fim do seu reinado possuía “setecentas esposas, princesas, e trezentas
concubinas”.
Conteúdo do cântico de Salomão.
A matéria do livro é apresentada
na forma de uma série de conversas. Há constante mudança de personagens. As
pessoas que desempenham o papel das partes faladas são Salomão, rei de
Jerusalém, um pastor, sua amada sulamita, os irmãos dela, as damas da corte “filhas de Jerusalém” e as mulheres de Jerusalém “filhas de Sião”.
(Ct.1:5-7; 3:5,11) São identificadas por aquilo que elas próprias dizem ou
pelas palavras dirigidas a elas. O drama se desenrola perto de Suném, ou Sulém,
onde Salomão está acampado com sua comitiva da corte. Expressa um tema
comovente — o amor de uma jovem camponesa, da aldeia de Suném, pelo seu
companheiro pastor.
A sulamita no acampamento de Salomão (1:1-14).
A jovem aparece nas tendas reais,
onde o rei a introduziu, mas ela só anseia ver seu amado pastor. Com saudades
do seu amado, ela fala como se ele estivesse presente. As damas da corte
(“filhas de Jerusalém”) que assistem o rei olham curiosamente para a sulamita
por causa da sua tez morena. Ela explica que está queimada do sol por cuidar
dos vinhedos de seus irmãos. Daí, fala ao seu amado como se ela estivesse
livre, e pergunta onde o pode encontrar. As damas da corte mandam-na ir
pastorear o seu rebanho perto das tendas dos pastores. Salomão entra em cena.
Não está disposto a deixá-la partir. Ele exalta a beleza dela e promete
adorná-la com “argolinhas de ouro” e “botõezinhos de prata”. Mas a sulamita
resiste aos avanços dele e deixa-lhe saber que o único amor que ela sente é
pelo seu amado.
O amado pastor aparece (1:15–2:2).
O amado da sulamita consegue
penetrar no acampamento de Salomão e a encoraja. Ele lhe expressa todo o seu
amor. A sulamita anseia que seu querido fique perto dela e quer ter o simples
prazer de viver unida com ele nos campos e nos bosques.
A sulamita é uma moça modesta.
“Sou apenas um açafrão da planície costeira”, diz ela. Seu amado pastor a julga
incomparável: “Como lírio entre as plantas espinhosas, assim é minha
companheira entre as filhas”.
A donzela sente saudades de seu pastor (2:3–3:5).
Separada de novo de seu amado, a
sulamita mostra o quanto o preza acima de todos, e diz às filhas de Jerusalém
que elas estão sob juramento de não tentarem despertar nela um amor não
desejado por outro. A sulamita relembra o tempo em que seu pastor respondeu à
sua chamada e a convidou a passear nas colinas na primavera. Ela o revê subir
os montes, pulando de alegria. A sulamita o ouve gritar para ela: “Levanta-te,
vem, ó companheira minha, minha bela, e vem.” Mas, seus irmãos, que duvidavam
da sua constância, zangaram-se e ordenaram-lhe trabalhar na guarda dos
vinhedos. Ela declara: “Meu querido é meu e eu sou dele”, e implora-lhe que se
apresse a vir para junto dela.
A sulamita descreve sua detenção
no acampamento de Salomão. De noite, na cama, sente saudades de seu pastor.
Novamente lembra as filhas de Jerusalém que estão sob juramento de não
despertarem nela um amor não desejado.
A sulamita em Jerusalém (3:6–5:1).
Salomão retorna com grande pompa
a Jerusalém, e o povo admira o seu cortejo. Nessa hora cruciante, o amado
pastor não abandona a sulamita. Ele segue a sua companheira, que está usando um
véu, e entra em contato com ela. Ele encoraja a sua amada com palavras de
ternura. Ela lhe diz que quer libertar-se e abandonar a cidade; ele então cai
num êxtase de amor, e diz: “Tu és inteiramente bela, ó companheira minha.”
(4:7) Um simples olhar dele para ela faz o coração dele bater mais rápido. Suas
expressões de afeto são melhores do que o vinho, sua fragrância é como a
fragrância do Líbano e a sua pele é como um paraíso de romãs. A moça convida
seu amado a vir ao ‘jardim dele’, e ele aceita. As amistosas mulheres de
Jerusalém os encorajam, dizendo: “Comei, companheiros! Bebei e embriagai-vos
com expressões de afeto!”.
O sonho da donzela (5:2–6:3).
A sulamita conta às mulheres da
corte um sonho em que ouve alguém bater. Seu amado está lá fora e pede-lhe que
o deixe entrar. Mas ela está deitada. Quando finalmente se levanta para abrir a
porta, ele desapareceu no meio da noite. Ela sai para procurá-lo, mas não o
encontra. Os vigias a maltratam. Ela diz às damas da corte que estão sob
juramento de dizer a seu amado, se o encontrarem, que ela desfalece de amor.
Elas lhe perguntam o que faz com que ele seja tão notável. Ela
responde com uma descrição encantadora dele, dizendo que ele é “deslumbrante e
corado, o mais conspícuo de dez mil”. (5:10) As damas da corte lhe perguntam
onde ele foi. Ela responde que foi pastorear entre os jardins.
Os últimos avanços de Salomão (6:4–8:4).
O Rei Salomão se aproxima da
sulamita. Novamente lhe diz quão bela ela é, mais bela do que “sessenta rainhas
e oitenta concubinas”, mas ela o rejeita. (6:8) Só está ali porque uma
incumbência de serviço a levou perto do acampamento dele. ‘O que vê em mim?’
pergunta ela. Salomão tira partido de sua pergunta ingênua e lhe diz quão bela
ela é, dos pés à cabeça, mas a donzela repele os avanços dele. Declara
corajosamente sua devoção a seu pastor, clamando para que ele venha. Pela
terceira vez diz às filhas de Jerusalém que estão sob juramento de não
despertarem nela um amor não espontâneo. Salomão deixa-a partir. Fracassou em
conquistar o amor da sulamita.
O retorno da sulamita (8:5-14).
Os irmãos dela veem-na
aproximar-se, mas ela não está sozinha. Está “encostando-se no seu querido”.
Ela relembra ter conhecido seu amado debaixo de uma macieira, e declara o seu
inquebrantável amor por ele. São mencionados alguns comentários anteriores de seus
irmãos sobre a preocupação destes a respeito dela quando “pequena irmã”, mas
ela diz que revelou ser mulher madura e estável. (8:8) Que seus irmãos
consintam agora no seu casamento. O Rei Salomão pode ficar com a sua riqueza!
Ela se contenta com o seu único vinhedo, pois ama alguém que lhe é
exclusivamente querido. No seu caso, seu amor é tão forte quanto à morte e suas
labaredas como “a chama de Deus”. A insistência na devoção exclusiva, “tão
inexorável como o Seol”, triunfou e conduziu à elevação sublime de união com
seu amado pastor.
INTRODUÇÃO
Já tentou imaginar um ano só de
frio, ou de intenso calor? Pois é, difícil até de imaginar devido ao país
tropical que vivemos. Se de fato isso acontecesse mesmo com a estação climática
todos seriam afetados, pois cada estação é encarregada de alguma coisa na
natureza, bem como, são fundamentais para a agricultura, hortifrutigranjeiros e
também a pecuária. Deus soberano, conhecedor de todas as coisas, pensando
nisso, Ele o Criador fez um ano com quatro estações, a saber: “Primavera,
Verão, Outono e Inverno”.
As estações não existem só para
embelezar a sacada de seu apartamento ou para deixar o seu pomar na sua chácara
mais bela, é claro de acordo com a estação. Não! Elas são encarregadas de muito
mais que isso, cada uma dessas estações têm uma função específica e todas
juntas dão o equilíbrio que a cidade, estado, país e o mundo precisam para
plantar, colher e etc.
Analisando estas verdades acerca
das estações, que elas são encarregadas do equilíbrio climático do nosso mundo,
estive meditando no texto lindo.
As estações se aplicam também à
vida do Cristão. Percebam que Salomão ao escrever estes versículos ele diz: “Porque
eis que passou”, muitas coisas na nossa vida são transitórias e passam,
como: dinheiro, amigos, fama, status, tudo isso passa, mas a Salvação, a Fé e a
Esperança permanecem.
Temos que entender que
espiritualmente dizendo passamos por cada uma dessas estações. É claro que não
podemos aplicar o tempo delas na nossa vida. Nas estações climáticas todas elas
operam dentro de um ano e cada encarregada de três meses. Entretanto, na nossa
vida é diferente, o tempo quem define é Deus. Existem pessoas que passam pelo
inverno da vida cristã durante muitos anos, outros somente alguns meses, e assim
acontece com as outras estações.
Só Deus pode determinar o tempo
de cada estação na vida do cristão. Para o povo de Israel foram quarenta anos
de caminhada no deserto de intenso “outono e inverno” os preparando para a
chegada de um novo tempo, a “primavera e o verão”.
PRIMEIRA ESTAÇÃO – OUTONO – DE 21/03 A 21/06
Outono. Os dias ficam
mais curtos e mais frescos. As folhas e frutas, já estão bem maduras e começam
a cair no chão. Os jardins e parques ficam cobertos de folhas de todos os
tamanhos e cores, é preciso se preparar para o inverno que está chegando.
Nesta estação os dias ficam mais
curtos e mais frescos, as folhas e frutas começam a cair.
Este é um tempo perigoso, pois
começamos a nos relaxar com as coisas de Deus e da Igreja, deixamos de lado os
dias de culto, e sempre arrumamos uma boa desculpa, tais como, tenho trabalhado
muito, tenho chegado tarde, estou reformando minha casa. Este é o tempo das
desculpas esfarrapadas, tempo que começa a anteceder aquilo que Jesus disse a
igreja de Éfeso, “não sejas morno”, é o tempo da mornidão, em que muitos vão à
igreja uma vez por semana. Este período antecede os dias maus, pois
aparentemente nada acontece nem de bom, nem de ruim.
No outono espiritual o crente
fica indiferente á fé, já não hora mais, já não lê mais a palavra de Deus, tudo
é preguiça, e enquanto isso a folhas vão caindo, os frutos que ainda restam
também começam a cair, já não se pode aproveitar muita coisa na vida do crente
que está no outono, pois as poucas folhas que restam estão amareladas também
prontas para cair.
O eu desejo é que se você estiver
nessas condições, comece a buscar a presença de Deus. É como se as palavras de
Salomão fossem; “lembra-te do teu criador nos dias de outono, antes que venham
os dias de inverno”.
Mas o que o crente de outono não
vê, é que esta é a estação que antecede o inverno, estação sobre a qual
falaremos a seguir.
Aplicada a nossa vida: Este
estação nos prepara para a chegada do inverno. O outono espiritual é onde as
folhas começam a cair. Os amigos começam a se afastarem, pequenas dificuldades
já batem a nossa porta nos preparando para eventuais reveses futuros (inverno).
O apostolo Paulo passou pelo
outono espiritual e relatou isso na segunda carta a Timóteo (2Tm 4.11-21).
Paulo pediu a Timóteo para vir até ele depressa porque Demas o havia
abandonado, pois amou o presente século, diz ainda que só Lucas (médico amado)
estava com ele. Ele pedi para que Timóteo leve consigo Marcos, pois lhe seria útil ao ministério. O
outono para Paulo havia chegado e ele percebendo isso começa a se preparar para
o inverno e diz a Timóteo: “Quando vieres, traze a capa que deixei em
Trôade” (v.13), “antes que chegue o inverno” (v.21).
O outono tem a função dos nos
preparar para o inverno. Temos que entender quando as coisas na nossa vida
começam a não sair como desejamos, a leitura quem faz somos nós mesmos. As
pessoas de fora podem até dizer que estamos com problemas espirituais por não
entender a estação que estamos vivenciando. Porém quando fazemos a leitura
correta da nossa vida, tomamos a atitude como Paulo; se preparamos para o
inverno com uma capa que nos proteja do frio da adversidade.
Amado leitor se prepare sempre em
todas as estações, mas no outono principalmente, aumentando a sua fé, na
leitura da palavra, na oração, na comunhão com Deus para que quando chegue o
inverno você esteja com a sua “capa” que lhe proteja do frio da incredulidade,
frieza espiritual e outros problemas.
SEGUNDA ESTAÇÃO – INVERNO – DE 21/06 A 23/09
Inverno: O inverno é a estação
mais fria do ano. Os dias são curtos e por isso escurece mais cedo. A
temperatura cai nessa fase e as pessoas tendem há passar mais tempo dentro de
casa.
Nesta estação, associado ao ciclo
biológico, alguns animais entram em hibernação e se recolhem durante o período
de frio intenso, também os dias são mais curtos e por isso escurece mais cedo.
Você consegue entender o perigo
que muitos correm por estarem no outono. Pois no inverno é o tempo das
provações, tempo de lutas, pois agora o crente não tem folhas para se agasalhar
sua árvore esta fraca.
Também devemos saber que o inimigo aproveita esta estação para atacar e sem dó
e sem piedade. No inverno escurece mais cedo, pois tudo é escuridão longe da
casa de Deus. Os dias são curtos, isto é, se tem alegria ela é passageira e
falsa. O crente entra em hibernação, querendo dormir e só acordar quando a luta
passar, se recolhendo ao frio do álcool, ao frio das drogas, ao frio do
adultério.
Nesta estação, nos esquecemos de
que Deus é fogo consumidor (Hb 12:29) e Jesus disse que veio lançar fogo sobre
a terra (Lc 12:49), o Espírito Santo desceu como língua de fogo sobre a igreja
(At 02:03) e mais parecemos uma pedra de gelo, diante do frio da solidão.
Viram agora a onde o Outono pode
te levar? Saia agora mesmo da monotonia de ser um cristão a baixo da média,
levante e desperta de teu sono, pois o Senhor é Deus dos vivos e não dos
mortos, sabe por que? Por que morto é gelado e vivo tem sangue nas veias.
Para encerrar esta estação
gostaria de lhes lembrar de algumas palavras de Jesus quando falando do fim dos
tempos disse; “Rogai para que esse dia não aconteça no inverno”. Ele sabia o
que estava falando, frieza espiritual mata o homem físico. Amado não morra,
Jesus veio dar vida com abundância.
Aplicada a nossa vida: O
frio ocasionado pelo inverno nos faz ficarmos mais retraídos, conversamos
menos, falamos pouco. E se existe algo que aprendi na caminhada cristã e que as
dificuldades, reveses ou agruras da vida nos inibem. Calamo-nos com amigos,
parentes, cônjuge e até no culto, não porque somos frios por natureza. Mas,
porque estamos retraídos por causa da estação que estamos vivenciando (inverno).
Como é bom passarmos o inverno
acompanhado por alguém, Paulo disse aos Coríntios que queria passar o inverno
com eles (1Co 16.6). O inverno em si já é difícil, quanto mais passarmos
sozinho. Mas graças a Deus que independente se algum amigo esta conosco nos
momentos difíceis ou não. O Senhor Jesus nos garantiu que: “Estaria
conosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mt 28.20).
Quem sabe você passa pelo inverno
da vida, não se desespere ele não é permanente. Mesmo que pareça que não tenha
fim tamanho prova enfrentada. Ainda assim ele passa, Salomão disse: “Porque eis
que passou o inverno; a chuva cessou, e se foi; Aparecem às flores na terra, o
tempo de cantar chega”. O inverno vai passar, é tudo um ciclo que começa e
termina. E quando terminar vão aparecer às flores e o tempo de “CANTAR”
vai chegar e tudo será novo. Creia! No nome de Jesus!
A grande diferença das estações
climáticas para às aplicadas a nossa vida é que: na primeira elas se aplicam a
um contexto geral (mundo), e todos são afetados por se tratar de algo coletivo.
É claro dependendo do hemisfério, ex.: quando é calor aqui, no Japão é inverno.
Agora, nas estações aplicadas à
nossa vida espiritual, elas são individuais. Pode ser que eu viva hoje pelo
outono e você pelo verão. Você pode ser casado, solteiro, pastor ou um simples
membro, mesmo assim elas se aplicam individualmente. Considerando que cada um
precisa fazer a leitura da sua vida espiritual e entender em que estação você
está passando, para poder assim extrair todas as lições que elas podem nos
ensinar, seja a estação que for.
TERCEIRA ESTAÇÃO – PRIMAVERA – DE 23/09 A 21/12
Primavera. Ah, essa é a estação
mais florida do ano! Representa a época primeira, a estação que antecede o
Verão. A temperatura não é tão baixa e nem tão alta fazendo da primavera uma
época muito agradável.
Esta é a estação mais florida,
representa a época primeira, pois com o fim do inverno os dias voltam a ser
mais longos e quentes este é o período que os animais se reproduzem e fazem
seus ninhos.
Quando chegamos ao frio do
inverno então recordamos que temos um Deus que faz o impossível para nos
ajudar, e então enfiamos o pinico em baixo do braço, colocamos a viola no saco,
fazemos uma cara lavada e votamos à igreja, onde realmente os dias são longos e
cheios de sol. É por isso que Jesus disse lembra onde caíste e retorna ao
primeiro amor.
Na primavera ao começar a crescer
as folhas e as flores simbolizam que com as folhas estamos tendo mais focas
para combater as lutas e o inimigo, e as flores mostram que agora o perfume é
outro, pois no inverno não se banha tanto, mas no calor queremos nos banhar
toda a hora. Viva na casa de Deus para que seus dias não sejam uma constante
estadia no inverno.
Amado irmão Ele, Jeová, só Ele
pode mudar as estações de sua vida.
QUARTA ESTAÇÃO – VERÃO – DE 21/12 A 21/03
Verão. A estação mais quente do
ano, muito calor e dias bem longos. As árvores estão verdes e carregadas de
frutas.
Esta é a estação onde a
temperatura é mais quente, muito calor, as árvores estão verdes e carregadas de
frutos, os dias são claros e neste período a terra recebe mais chuva por causa
da maior vaporização das águas.
Deu para reparar no tamanho da
benção em viver no verão da casa de Jeová, lá, só lá, na igreja você encontrará
as altas temperaturas estando na presença de Deus, é por isso que Jesus disse
que queria ter Israel debaixo de suas asas como uma galinha acalenta seus
pintinhos, para lhes dar calor.
Também vemos que os dias são mais
claros e sabemos que quem caminha no escuro tropeça, mas quem caminha na luz
não tropeça, e no verão os dias são claros e ensolarados.
Agora a chuva é mais abundante é
a terra é mais regada, as árvores dão sombra, nos mostrando que quem vive no
verão da casa de Deus pode ajudar a outros que estejam entrando no outono ou
passando pelo inverno, pois agora você que está no inverno além de ter passado
pelas outras estações, onde adquiriu experiências, tem forças, folhas verdes,
flores e frutos.
Verdadeiramente o verão é mais gostoso!
Viva cada dia na presença de Deus
com toda sua foca e tenha a convicção de que tudo que você fizer para alegrar o
coração de Deus ainda é pouco, pelo muito que Ele te tem abençoado.
Verão é para quem quer, mas se
por ventura você estiver em outra estação que não seja o verão, novamente eu
volto a te lembrar de que Ele, somente Ele, Jeová, pode mudar a estação de sua
vida, te tirando de qualquer situação e te colocando no verão da casa de Deus.
Aplicada a nossa vida: É a
estação aonde tudo vai bem. Uma estação que chove muito (chuvas passageiras),
mas até as chuvas são benéficas pra nossa vida. Secularmente dizendo, é nesta
estação que a maioria das pessoas tira férias, e espiritualmente não é
diferente. Parece que estamos vivendo umas férias, não existem problemas que
nos afligem.
Salomão também cita esta estação:
“A
figueira já deu os seus figos verdes”. É a estação onde o fruto
aparece.
É no verão onde temos tudo a
nossa volta. Amigos e dinheiro não nos faltam, os problemas são quase nulos.
Somos reconhecidos pelo nosso trabalho, os frutos começam a aparecer e as
pessoas veem e nos parabenizam por isso. Entretanto, isso tudo não é
permanente! Não teria graça sermos bajulados a todo instante, ou não termos
nenhum problema grande que possa nos angustiar. Pelo menos é eu penso assim.
CONCLUSÃO
O próprio Jesus enfrentou cada
uma dessas estações espirituais em sua vida. Paulo disse que Cristo esvaziou-se
de si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens (Ef
2.7), e na condição de homem sentiu fome, sede, sorriu, chorou, irou-se, e
também passou por cada uma das quatro estações na vida espiritual.
Aos doze anos ele aparece no
cenário bíblico e demonstra que estava passando pela primavera na sua vida.
Muito sábio, que fazia admirar até os doutores da lei. É neste momento onde
tudo começa a florescer na vida deste menino que era o salvador do mundo.
Ele aparece agora com trinta anos
no cenário bíblico para começar seu ministério não mais na primavera e sim no
verão da sua vida. Onde este período perdurou durante dois anos do ministério
de Jesus, que foram: 1º ano da divulgação e o 2º da popularidade do ministério
de Jesus. Este ano foi o verão de Cristo, aonde as coisas iam muito bem. As
pessoas diziam: “E, admirando-se sobremaneira, diziam: Tudo faz bem; faz ouvir
os surdos e talar os mudos” (Mc 7.37).
No terceiro ano do ministério de
Jesus é que veio a chegada do outono, 3º ano da perseguição. É neste terceiro
ano que Cristo enfrenta o outono.
E finalmente na quinta-feira a
noite que antecederia o grande dia. É nesta quinta, mais precisamente no jardim
do getsemani que começa o inverno para o Mestre, porém era necessário. A
angustia sentida no getsemani foi tão grande que Lucas disse que Ele suou gotas
de sangue pelos polos sudoríparos, que o um anjo veio do céu O confortar. Foi
açoitado, maltratado, humilhado, cuspiram em seu rosto, “o castigo que nos traz
a paz estava sobre Ele”, era o inverno para Jesus. Levou o patíbulo da cruz nas
costas que pesava aproximadamente 36 a 40 kg até o gólgota. Todos os discípulos
o abandonaram somente um ficou João (o discípulo que Jesus amava). Sentiu tão
sozinho que disse: “Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste”. Era inverno.
Mas como disse Salomão: “Eis que
passou o inverno”. Se o inverno pra nos não é permanente, quanto mais para o
Senhor Jesus Todo Poderoso. Ele, no domingo pela manhã, como disse Paulo aos Rm
6.4 “Cristo foi ressuscitado pela Glória do Pai”, e hoje esta como disse ainda
Paulo aos Rm “É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual
está à direita de Deus e também intercede por nós”.
Hoje, nenhuma dessas situações se
aplica a Cristo, pois Ele foi glorificado e Todo Poder lhe foi dado no seu e na
terra. Porém, Ele entende você muito bem por isso. Pois passou por cada uma dessas
situações precitadas acima.
Pb. Onésimo Paula Silva
maravilhosas são estas palavras, que Deus continue abençoando o seu mnisterio
ResponderExcluirpalavra abençoada que o Senhor continue te abençoando!!!!
ResponderExcluirDC RODRIGO AZEVEDO
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNão sei quem copiou quem mais achei uma boa parte desta mensagem em outro site...
ResponderExcluirMas... boa introdução!
http://www.webservos.com.br/gospel/estudos/estudos_show.asp?id=3412